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Zhouli

Zhouli 周禮 "Ritos do Zhou", uma descrição da organização do governo durante o período Zhou Ocidental 西周 (século 11-770 aec). É um dos três clássicos sobre ritos (sanli 三禮) e um dos Treze Clássicos Confucionistas. Foi compilado durante o período dos Reinos Combatentes 戰國 (481-221 aec) e era conhecido sob os nomes Zhouguan 周官 "Os oficiais do Zhou" ou Zhouguanjing 周官經 "Clássico dos oficiais do Zhou". Somente durante o antigo período Han 前漢 (206 aec-8 ec) o bibliógrafo Liu Xin 劉歆 (d. 23 ec) deu ao texto o nome Zhouli. Versão extraída de E. Biot [1851] e traduzida por A. Bueno [2022].


Ministério do Céu

 

Somente o soberano constitui os reinos; determina os quatro lados e fixa as posições principais . Ele desenha o plano da capital e do campo. Cria os ministérios e separa as suas funções, de modo a constituir o centro administrativo do povo.

Ele institui o ministro do céu como um grande administrador. Ordenou-lhe que se colocasse à frente de seus subordinados e assumisse a administração geral do Estado, para ajudar o imperador a regularizar os reinos e principados.

  

Pessoal do Ministério do Governo

 

Grande administrador geral, um ministro.

Sob os administradores gerais, dois prefeitos da segunda classe.

Assistentes , generais, quatro prefeitos de terceira classe.

Oito graduados da primeira classe.

Dezesseis graduados segunda classe.

Oficiais ordinários.

Trinta e dois graduados da terceira classe.

Seis taifeiros.

Doze escritores.

Doze ajudantes

Cento e vinte auxiliares

  

Serviço do comandante do palácio:

Dois graduados de primeira classe.

Quatro graduados de segunda classe.

Oito graduados de terceira classe.

Dois guardas 

Quatro escritores.

Quatro ajudantes.

Quarenta auxiliares.

 

Serviço do prefeito do palácio:

Dois graduados de segunda classe.

Quatro graduados de terceira classe.

Guardião das portas

Dois escritores.

Dois ajudantes.

Vinte auxiliares.

 

Serviço de oficiais abatedores:

Quatro graduados de segunda classe.

Oito graduados de terceira classe.

Dois taifeiros.

Quatro escritores.

Oito comerciantes.

Quatro ajudantes.

Quarenta auxiliares.

 

Serviço de cozinha interior:

Quatro graduados de segunda classe.

Oito graduados de terceira classe.

Dois taifeiros.

Quatro escritores.

Dez ajudantes.

Uma centena de auxiliares.

 

Departamento do oficial do território urbano:

Dois graduados de terceira classe.

Guardião da  porta.

Dois escritores.

Trinta ajudantes.

Trezentos auxiliares.

 

Serviço de tomador de animais ou caçadores:

Quatro graduados de segunda classe.

Oito graduados de terceira classe.

Dois taifeiros.

Quatro escritores.

Quatro ajudantes.

Quarenta auxiliares.

 

Serviço de pescadores:

Dois graduados de segunda classe.

Quatro graduados de terceira classe.

Dois taifeiros.

Quatro escritores.

Trinta ajudantes.

Trezentos auxiliares.

 

Atendimento do superior de médicos:

Dois graduados de primeira classe.

Quatro graduados de terceira classe.

Dois taifeiros.

Dois escritores.

Vinte auxiliares.

 

Serviço médico alimentar:

Dois graduados de segunda classe.

 

Atendimento médico para doenças simples:

Oito graduados de segunda classe.

 

Serviço médicos para animais:

Quatro graduados de terceira classe.

 

Departamento de vinagre ou funcionários de vinagre:

Dois eunucos.

Vinte mulheres.

Quarenta condenados.

 

Departamento de funcionários de sal:

Dois eunucos.

Vinte mulheres

Quarenta condenados.

 

Serviço de homens do palácio ou associado aos apartamentos do imperador:

Quatro graduados de segunda classe.

Oito graduados de terceira classe.

Dois taifeiros.

Quatro escritores.

Oito ajudantes.

Oitenta auxiliares.

 

Serviço de atendimento de colocação de tendas:

Quatro graduados de terceira classe.

Quatro taifeiros.

Dois escritores.

Auxiliares: oitenta.

 

Departamento do grande tesoureiro:

Dois monitores de terceira classe.

Oito graduados de terceira classe.

Quatro taifeiros.

Oito escritores.

Dezesseis comerciantes ou pechinchadores.

Oito ajudantes.

Auxiliares: oitenta  .

 

Departamento do gerente da porta jade:

Dois graduados de primeira classe.

Quatro graduados de segunda classe.

Dois taifeiros.

Dois escritores.

Oito trabalhadores

Oito comerciantes.

Quatro ajudantes.

Auxiliares: quarenta.

 

Departamento do chefe das contas gerais:

Dois monitores de segunda classe.

Quatro prefeitos de terceira classe.

Oito graduados de primeira classe.

Dezesseis graduados de segunda classe.

Quatro  taifeiros ou arquivistas.

Oito escritores.

Cinco ajudantes.

Auxiliares: cinquenta.

 

Departamento do chefe de censura:

Dois graduados de primeira classe.

Quatro graduados de segunda classe.

Dois taifeiros ou arquivistas.

Quatro escritores.

Oito auxiliares.

 

Serviço de assistentes ou eunucos:

Cinco homens ligados ao interior principal do Imperador.

 


 Grande Administrador Geral

 

Este funcionário está encarregado de estabelecer as seis constituições da administração do reino imperial, para ajudar o soberano a governar todos os reinos.

Ele estabelece:

— Primeiro, a constituição do governo. É por ela que formamos a estrutura administrativa de todos os reinos, que dirigimos os oficiais de todas as patentes, que fazemos a rede (ou seja, as subdivisões) dos povos.

— Em segundo lugar, a constituição da educação (moral e política). É por ela que se consolidam todos os reinos, que se instruem os oficiais de qualquer categoria, que se civiliza o povo.

— Em terceiro lugar, a constituição dos ritos. É por ela que se une todos os reinos, que se põe em perfeita harmonia os cem oficiais, que se estabelece a concórdia entre os povos.

— Em quarto lugar, a constituição do comando. É por ela que se pacificam todos os reinos, que se põem em sua fila os cem oficiais (nos despachos militares), que se igualam os serviços e as corveias do povo.

— Em quinto lugar, a constituição das penas. É por ela que se corrigem todos os reinos, que se pode contratar os cem oficiais, que se retém o povo no dever.

— Em sexto lugar, a constituição das obras. É por ela que se suprem as necessidades de todos os reinos, que se põe em atividade os cem oficiais, que se alimenta o povo.

*

Pelos oito regulamentos ele dirige a conduta dos oficiais de todas as patentes.

— O primeiro chama-se: Departamentos de Oficiais. Serve para treinar a administração estadual.

— A segunda chama-se: Direções dos Oficiais. Serve para dividir a administração do estado.

— O terceiro chama-se: Oficial de ligação. Serve para unir a administração dos vários departamentos do Estado.

— O quarto é chamado: Regulamento Ordinário para Oficiais. É usado para decidir sobre a administração do Estado.

— A quinta chama-se: Regras de Funcionamento para Oficiais. Serve para regularizar a adminis-tração do Estado.

— O sexto é chamado: Regulamento Especial para Oficiais. Serve para retificar a administração do Estado.

— A sétima chama-se: Punições de oficiais. Serve para corrigir a administração do Estado.

— O oitavo chama-se: Controle de oficiais. É usado para analisar a administração do estado.

*

Pelos oito estatutos, rege os apanágios e os cantões destinados à manutenção dos ofícios.

— O primeiro intitula-se: Sobre Cerimônias e Sacrifícios. Serve para favorecer os espíritos desses apanágios e cantões.

— O segundo intitula-se: Regras de ordem. É usado para dirigir seus oficiais superiores. A terceira intitula-se: Da dispensa e da confirmação. É usado para dirigir seus oficiais secundários

—A quarta intitula-se: Ordem dos subsídios ou subvenções. Serve para direcionar seus graduados.

— O quinto intitula-se: Deveres e impostos. É usado para direcionar seus gastos.

— O sexto intitula-se: Costumes e ritos. Serve para direcionar sua população.

—A sétima intitula-se: De Punições e Recompensas. É usado para ajustar sua potência.

— A oitava intitula-se: Das corveias e das caçadas. Serve para dirigir a massa de sua população.

*

Pelos oito meios, ajuda o soberano a conduzir os oficiais em geral.

Esses oito meios são:

— Em primeiro lugar, a categoria do cargo. Isso regula o grau de distinção dos oficiais.

—Em segundo lugar, a quota do subsídio. É assim que liquidamos a renda deles.

—Em terceiro lugar, gratificações. Isso regula os favores concedidos a eles.

— Quarto, confirmação. Por isso, suas ações são reguladas.

— Quinto, permissão para viver. Desta forma, os casos de indulto são resolvidos.

— Sexto, redução (de posto ou alocação). Desta forma, regulamos o seu grau de pobreza.

— Sétimo, imputação. Desta forma, regulamos suas ofensas ou faltas graves.

— Oitavo, repreensão. Desta forma, regulamos seus abusos de poder ou simples faltas.

*

Através dos oito princípios norteadores, ele ajuda o soberano a guiar os povos.

—Primeiro princípio, ame as pessoas próximas a você.

—Segundo princípio, respeite os homens mais velhos.

— Terceiro princípio, elevar homens de mérito.

— Quarto princípio, delegar homens capazes.

—Quinto princípio, proteger aqueles que servem bem ao Estado.

— Sexto princípio, para honrar as várias ilustrações.

—Sétimo princípio, conheça os oficiais secundários (que se comportaram bem).

— Oitavo princípio, praticar os ritos de estranhos.

*

Pelas nove profissões ou classes de trabalho, regula os vários trabalhos dos povos.

—Primeira classe: cultivadores dos três gêneros. Eles produzem todos os nove tipos de grãos

—Segunda classe: jardineiros. Elas cultivar plantas (legumes) e árvores (frutas).

—Terceira classe: lenhadores. Eles preparam materiais úteis de montanhas e lagos

— Quarta classe: os pastores dos pântanos cultivados. Eles se alimentam, criam os pássaros e os quadrúpedes.

—Quinta classe: os artesãos das cem espécies (de todos os tipos), transformam pelo seu trabalho os oito tipos de matérias-primas.

— Sexta classe: comerciantes com portas e comerciantes ambulantes. Eles acumulam e circulam valores preciosos.

—Sétima classe: mulheres legítimas (mulheres de ¬primeira ordem). Eles transformam seda e cânhamo através de seu trabalho.

— Oitava classe: criadas e criadas (mulheres de segundo grau). Eles reúnem todas as substâncias comestíveis.

—Nona classe: indivíduos intermediários. Eles não têm profissão fixa; alternadamente mudam de trabalho.


 Segundo Administrador Geral

 

Este oficial é responsável por estabelecer as punições dos palácios do reino, com a finalidade de dirigir o comando superior do palácio do soberano, o controle e as defesas que dizem respeito a todos os palácios.

Ele dirige em segundo lugar a implementação das seis constituições, oito regulamentos, oito estatutos, para controlar a gestão de todos os funcionários públicos nos reinos e principados, apanágios e cantões afetados. Ele dirige em segundo lugar a realização dos nove tipos de tributos, os nove tipos de impostos, as nove medidas ou proporções, para equalizar as receitas e regular as despesas do Estado.

*

Pelos seis conjuntos de ordens de oficiais superiores, ele regulariza todos os oficiais.

—Primeiro, ele determina por uma série de ordens seus assentos nas grandes audiências do tribunal.

—Em segundo lugar, apresenta a sua gestão numa série de ordens e serviços por encomenda.

—Em quarto lugar, determina a sua manutenção por série de encomendas.

— Em quinto lugar, recebe as contas gerais por série de ordens.

— Em sexto lugar, decide por série de despachos sobre as suas discussões.

*

Pelos seis departamentos de altos funcionários, ele aperfeiçoa o governo do estado.

Ele distingue:

—Primeiro, o ministério do céu. Os oficiais que dela dependem são sessenta. Eles lidam com o governo ou administração oficial. Para serviços de ordem superior, eles obedecem a seus chefes especiais. Para os serviços de ordem inferior, eles atuam  individualmente.

—Em segundo lugar, o Ministério da Terra. Os oficiais que dela dependem são sessenta. Eles lidam com a educação oficial. Para serviços de ordem superior, eles obedecem a seus líderes especiais. Para serviços de ordem inferior, eles atuam  individualmente.

— Em terceiro lugar, o ministério da primavera. Os oficiais que dela dependem são sessenta. Eles cuidam dos ritos oficiais. Para serviços de ordem superior, eles obedecem a seus líderes especiais. Para os serviços de ordem inferior, eles atuam  individualmente.

— Quarto, o ministério de verão. Os oficiais que dela dependem são sessenta. Eles lidam com o comando oficial ou poder executivo. Para serviços de ordem superior, eles obedecem a seus chefes especiais. Para os serviços de ordem inferior, eles atuam  individualmente.

— Quinto, o ministério do outono. Os oficiais que dela dependem são sessenta. Eles lidam com punições oficiais. Para serviços de ordem superior, eles obedecem a seus líderes especiais. Para os serviços de ordem inferior, eles atuam  individualmente.

—Sexto, o ministério de inverno. Os oficiais que dela dependem são sessenta. Eles cuidam do trabalho oficial. Para serviços de ordem superior, eles obedecem a seus líderes especiais. Para serviços de ordem inferior, eles atuam individualmente.

*

Pelas seis diretorias administrativas de altos funcionários, divide o governo estadual.

— A primeira é a direção do governo ou da administração geral. É criado para manter a tranquilidade nos reinos, equalizar as populações, regularizar as receitas e despesas administrativas.

— O segundo é o ensino moral e Política. É criado para consolidar os reinos, fixar as populações, cumprir os deveres para com os visitantes das duas fileiras.

—A terceira é a direção dos ritos. Foi criado para garantir a união dos reinos, manter a harmonia entre as populações, realizar cerimônias em homenagem a espíritos e gênios.

— A quarta é a direção do poder executivo. É criado para reduzir os reinos à obediência, para formar as populações para o serviço ativo, para unir os cem objetos necessários para as expedições.

— A quinta é a direção da punição. Ele é criado para corrigir os reinos, manter as populações em serviço, expulsar ladrões e assaltantes.

—A sexta é a direção dos trabalhos. É criado para suprir as necessidades dos reinos, para alimentar as populações, para produzir as centenas de objetos necessários às populações.

 


 Prefeito do Palácio

 

Ele é responsável pelos guerreiros de elite e cadetes do palácio imperial, em geral para todos aqueles que estão inscritos nas listas.

Ele é encarregado de seu comando e direção. Ele classifica suas rações e fileiras. Ela organiza a ordem de seus movimentos e suas operações.

Distribui os serviços das oito estações, e os oito aportamentos.

Se houver um grande serviço de emergência, requerido pelo Estado, aciona-se a tropa do palácio. Então ele lhes dá suas ordens.

Ao final de cada lua, ele distribui as rações. No final do ano, ele distribui as graduações.

Em determinados momentos, distribui-lhes roupas simples, roupas de pele. Ele lida com puni-los e recompensá-los.

 


 Mestres de sacrifícios

 

Este funcionário é encarregado de estabelecer os ritos dos sacrifícios dos reinos, para auxiliar o grão-superior das cerimônias sagradas.

Ele estabelece o rito dos grandes sacrifícios, nos quais são usados jade, tecidos de seda e vítimas imaculadas. Ele estabelece o rito dos sacrifícios de segunda categoria, em que as vítimas e os tecidos de seda são usados. Estabelece o rito dos pequenos sacrifícios, onde são utilizadas as vítimas.

Classifica, segundo as estações do ano, os sacrifícios regulares e as oferendas da carne das vítimas, do sangue de aves.

Quando um grande sacrifício é oferecido, ele examina as vítimas sem mancha; ele os amarra no estábulo; distribui-os entre os funcionários dos vários ministérios.

Na véspera do dia em que o sacrifício é anunciado, ele fixa a hora do jejum prescrito. Ele ordena que os oficiais ajudem na execução dos ritos prescritos. Ele faz o mesmo quando inspeciona a limpeza dos vasos sagrados.

No dia do sacrifício, ele destaca os grãos depositados nos vasos a serem oferecidos. Ele anuncia que eles são puros. Ele examina a disposição dos vasos de sacrifício. Ele anuncia que eles estão em ordem.

Quando temos que fazer a libação, ele bate e ferve as plantas aromáticas.

Ele ajuda a dirigir os pequenos ritos. Ele pune aqueles que são preguiçosos e descuidados.

Ele trata dos regulamentos e defesas sobre o interior dos recintos formados em torno dos altares de barro, o interior das salas dedicadas aos antepassados.

Quando os ritos de sacrifício são realizados, ele anuncia que a cerimônia acabou.

Quando há grande recepção de visitantes estrangeiros, ele supervisiona a disposição dos bancos e esteiras, o preparo das plantas que são trituradas e fervidas. Auxilia o funcionário que faz as libações e acompanha.

Quando os dignitários vêm às grandes reuniões de primavera e outono, ele é seu ¬apresentador de ajuda. Ele prepara e organiza a oferenda ritual de cestas e cântaros.

Nas refeições que lhes são oferecidas, dá-lhes a sua parte do sacrifício.

Com os oficiais de oração, ele chama a felicidade: ele conjurá-los más influências nas fronteiras e nos subúrbios.

Quando há um grande serviço fúnebre, a grande lavagem do corpo é feita com vinho aromático. Então ele esmaga, ele cozinha na água as plantas das quais esse vinho é extraído.

Ele ordena às mulheres tituladas do exterior e do interior que realizem as lamentações na ordem própria.

Proíbe a homens e mulheres titulados do exterior e do interior o vestuário de luto não conforme com a etiqueta. Ele lhes dá o bastão de apoio.

Quando há uma caçada, durante uma expedição militar comandada pelo imperador, as vítimas são sacrificadas ao gênio da terra e aos ancestrais. Então ele fixa o local do sacrifício, ou faz os arranjos apropriados.

Quando se realiza, segundo o rito do sacrifício, a cerimônia dirigida ao senhor supremo do universo, quando se ergue um altar no solo às grandes inteligências superiores, quando se sacrifica armas às montanhas e aos rios, então ele faz o mesmo.

Se o exército não teve sucesso, então ele ajuda a conduzir a carruagem que carrega as tábuas.

Em todas as grandes caçadas das quatro estações, o sacrifício militar é feito próximo ao sinal de encontro. Então ele faz os arranjos para o sacrifício.

No dia da prova de grãos, ele assiste à adivinhação sobre as escápulas, para o ano que está prestes a começar.

No dia da caçada de outono, ele assiste à adivinhação sobre as precauções a serem tomadas para o ano que está prestes a começar.

No dia do sacrifício oferecido ao gênio da terra, ele assiste à adivinhação sobre as sementes do ano que está prestes a começar.

Se o reino tem um grande motivo de preocupação, então ele ordena que os homens do reino ofereçam os sacrifícios.

Para os sacrifícios regulares, oferecidos nas várias épocas do ano, ainda atua da mesma forma.

Quando há um funeral de um ministro, um prefeito, ele ajuda na realização de seu rito especial.

Em geral, nas grandes solenidades oficiais, dirige a realização dos ritos consagrados, auxiliando o superior das cerimônias sagradas. Nas solenidades oficiais menores, dirige a realização dos ritos consagrados e trata diretamente da cerimônia, segundo o rito especial do superior das cerimônias sagradas.



Grande diretor de multidões

 

Este funcionário é encarregado de traçar os mapas do território dos reinos, bem como o número de seus habitantes, para ajudar o soberano a se consolidar, a civilizar os diferentes reinos.

Através dos mapas das terras do império, ele conhece completamente as extensões em comprimento e largura do território compreendido nas nove grandes divisões. Ele distingue os nomes e produções de suas montanhas, bosques, riachos, lagos, pequenas e grandes colinas, margens de rios, planícies baixas e altas e pântanos. Ele também distingue o número de seus reinos, apanágios e domínios afetados. Determina os limites do reino imperial. Ele os conserta por canais e diques.

Ele organiza as paredes do recinto dedicado ao gênio da terra e dos cereais. Ele os torna senhores dos campos, plantando, para representar cada gênio, a árvore que se adapta ao terreno. Ele imediatamente dá o nome da árvore ao gênio e às terras colocadas sob sua proteção.

Pelo acerto da conta territorial, distingue as espécies que habitam as terras das cinco classes.

— Primeira classe. Montanhas e Bosques. Para este tipo de solo, as espécies móveis são as peludas; as espécies plantadas são espécies de cor preta escura. Os homens são peludos e fortes.

— Segunda Classe. Córregos e lagos. Para este tipo de terreno, as espécies móveis são espécies com escamas pequenas; as espécies plantadas são espécies de casca. Os homens são negros e gordos.

— Terceira classe. Serras e costas. Para este tipo de terreno, as espécies móveis são espécies aladas; as espécies plantadas são espécies com frutos carnosos. Os homens são redondos e altos.

— Quarta classe. Margens de rios e planícies baixas. Para este tipo de terreno, as espécies móveis são as espécies com conchas grandes; as espécies plantadas são espécies centrais. Os homens são brancos e esguios.

— Quinta classe. Planícies, terrenos elevados e pântanos. Para esta natureza do terreno, as espécies móveis são espécies nuas (sem pelos nem escamas); as espécies plantadas são espécies arbustivas (juncos, plantas selvagens). Os homens são gordos e baixos.

*

De acordo com os hábitos do povo nestas cinco naturezas de terras, ele propaga no império os doze ensinamentos gerais:

— Primeira lição: através dos ritos de sacrifício, ensina-se o respeito. Assim as pessoas não agem precipitadamente.

— Segunda lição: Através dos ritos do princípio masculino, ensina-se a humildade. Então as pessoas não discutem.

—Terceira lição: Através dos ritos do princípio feminino, ensinamos o amor conjugal. Então o povo não reclama.

— Quarta lição: Através dos ritos da música, ensinamos a harmonia. Então o povo não discorda.

— Quinta lição: Pelas regras do cerimonial, distinguimos as classes sociais. Para que as pessoas não se desviem de seus deveres.

— Sexta lição. Pelo uso, a tranquilidade é ensinada. Então o povo não fica agitado.

— Sétima lição: Por meio de castigos, ensinamos a prática do meio-termo. Então as pessoas não são brutais ou rudes.

— Oitava lição: Pela santidade de compromissos, ensina-se a caridade. Então as pessoas não são indolentes.

— Nona lição: Através de medidas, ensina-se moderação. Então as pessoas sabem o que é suficiente.

—Décima lição: Através das ocupações hereditárias, ensina-se o que cada um pode fazer. Assim as pessoas não mudam de profissão.

—Décima primeira lição: As nomeações para cargos administrativos são reguladas por mérito. Assim, as pessoas praticam cuidadosamente a virtude.

—Décima segunda lição: Por ações meritórias, regulam-se as quotas dos ofícios. Então o povo estima os bons serviços prestados ao Estado.

*

Pela regulamentação das propriedades territoriais, ele distingue as denominações e as espécies particulares aos doze territórios, para comparar as populações e as duas que habitam, e saber o que é proveitoso para elas, o que é nocivo, aumentar a população humana, multiplicar os animais de todas as espécies, multiplicar as plantas e as árvores, enfim, regularizar as obras do solo.

Ele distingue as espécies particulares dos doze territórios e conhece suas produções, para ensinar as pessoas a semear e colher grão, plantar e semear árvores.

Pela regulamentação da equalização das terras, ele distingue os cinco tipos de terras, as nove classes. Ele determina o imposto territorial do império, de modo a constituir os vários trabalhos do povo; exigir tributo da terra, recolher os preciosos produtos do imposto, para equalizar e organizar a administração de todo o império.

Pelo regulamento da tábua de medição, mede a profundidade (extensão) da terra; determina a sombra do sol e, assim, procura o meio da terra.

Ao meio-dia do sol, então a sombra é curta. Há muita insolação. Ao norte do sol, então a sombra é longa; está muito frio. A leste do sol, a sombra é a da tarde; há muito vento. A oeste do sol, a sombra é a da manhã; há uma boa quantidade de névoa ou vapor escuro. O lugar onde a sombra do ponto mais alto do sol é um pé e cinco décimos, denota o meio da terra. É o lugar onde o céu e a terra se unem, onde as quatro estações se unem, onde o vento e a chuva se unem, onde os dois princípios masculino e feminino estão em harmonia.

Então, todas as coisas estando assim em perfeita ordem, um constitui o reino do soberano. Ele (o diretor das multidões) determina sua extensão formando um quadrado de mil li. Ele estabelece seus limites por diques e plantações.

Em geral, quando se constitui um reino, um principado, pela tábua de medidas mede-se o seu território, e determina-se o país que abrange.

— Para o território do feudo Gong, o os limites são um quadrado de lado quinhentos li. O que produz seu alimento é a metade.

— Para o território do feudal Hou, os limites são um quadrado de quatrocentos li de lado. O que produz seu alimento é o terço.

— Para o território do feudo Bo, os limites são um quadrado de trezentos li de lado. O que produz seu alimento é o terço.

— Para o território do feudal Zi, os limites são um quadrado de duzentos li de lado. O que produz seu alimento é o quarto.

— Para o território do feudal Nan, os limites são um quadrado de cem li de lado. O que produz seu alimento é o terço.

*

Em geral, ao estabelecer os apanágios e domínios afetados, ele determina seu território e faz diques, canais para fixar os limites. Ele divide este território de acordo com o número de casas. Em terras sem mudança, cada família recebe cem medidas de um Mou [aprox. 600 m2]. Em terras de mudança, cada família recebe duzentas medidas de um Mou. Em terras de duas mudanças, cada família recebe trezentas medidas de um Mou.

Assim, ele divide a direção dos deveres relativos à terra; ele estabelece a tutela da terra; determina a classificação da terra; e distribui os vários tipos de trabalho, para fazer o assentamento geral da terra e aguardar ordens superiores.

Pelas doze ordens especiais dos tempos de escassez, ele aglomera a população.

É então ordena:

— Primeiro, espalhar coisas úteis (todo tipo de alimentos e mercadorias).

— Segundo, reduzir impostos.

— Em terceiro lugar, suavizar as punições.

— Em quarto lugar, trabalho árduo moderado.

— Quinto, suspender as proibições.

— Em sexto lugar, abolir a cobrança nas barreiras.

— Sétimo, economizar em cerimônias (festas, recepções).

— Oitavo, economizar no funeral.

— Em nono lugar, segurar os instrumentos musicais.

— Em décimo lugar, multiplicar os casamentos sem os ritos ordinários.

— Décimo primeiro, cuidar de espíritos e gênios.

— Décimo segundo, expulsar ladrões e bandidos.

 

*

Através dos seis princípios de conservação e tranquilidade, alimenta (mantém) a população.

— Primeiro princípio: amar seus filhos.

— Segundo princípio: alimentar os idosos.

— Terceiro princípio: ajudar os abandonados, os órfãos e viúvos sem filhos.

— Quarto princípio: tenha compaixão dos pobres.

— Quinto princípio: ser indulgente em caso de doença.

— Sexto princípio: consolidar a riqueza do povo.

Pelos seis costumes primitivos, consolida o estado da população.

— Primeiro costume: estabelecer adequadamente as habitações e as casas.

— Segundo costume: sepulturas e tumbas por família.

— Terceiro costume: unir intimamente os irmãos mais velhos e os irmãos mais novos.

— Quarto costume: unir intimamente instrutores e estudiosos.

— Quinto costume: unir intimamente discípulos e amigos.

— Sexto costume: definir os padrões de vestuário.

*

No primeiro dia da primeira lua, ele começa a unir os princípios anteriores da boa administração. Então ele propaga o ensino oficial nos reinos e principados, nas prerrogativas e domínios afetados. Pendura as lousas para o ensino geral no local dedicado para sua exposição. Ele ordena ao povo que examine as tábuas do ensino. Depois de dez dias ele as recolhe. Propaga os regulamentos da educação oficial nos reinos e principados, nos apanágios e domínios afetados. Ele ordena a cada titular de um principado ou domínio que instrua as pessoas que ele administra.

De acordo com o regulamento geral que estabelece,

— Cinco famílias formam um grupo, Pi. Ele ordena que essas famílias se protejam.

— Cinco grupos formam uma seção, Liu. Ele ordena que as famílias da seção se recebam em caso de infortúnios particulares.

— Quatro seções de Liu formam uma comuna, Zu. Ele ordena que as famílias da comuna prestem mutuamente os deveres fúnebres.

—Cinco municípios formam um município, Tang. Ele ordena que as famílias do cantão se ajudem mutuamente em caso de infortúnios públicos.

— Cinco cantões formam um distrito, Zhou. Ele ordena que as famílias do distrito se ajudem com os objetos necessários para as cerimônias.

— Cinco alas formam um distrito, Xiang. Ordena que as famílias do distrito honrem juntas os seus homens de mérito.

*

Ele distribui os doze tipos de ocupações nos reinos e principados, nos apanágios e domínios alcançados. Ele ordena que os plebeus sejam inscritos de acordo com esses doze tipos de ocupações.

— Primeiro tipo de ocupação: semear e colher grãos.

— Segundo: plantar e semear árvores.

— Terceiro: marcenaria.

— Quarto: aglomerar, multiplicar (os animais).

— Quinto: materiais de modelagem.

— Sexto: colocar em circulação valores ou gêneros alimentícios.

— Sétimo: transformar materiais.

— Oitavo: coletar objetos úteis.

— Nono: produzir (ajudar a produzir) — objetos úteis.

— Décimo: estudar ciências.

—Décima primeira: exercer as profissões hereditárias.

—Décimo segundo: realizar o serviço da obediência.

*

Pelos três tipos de méritos, que os chefes dos distritos do interior observam, ele instrui os homens do povo; ele os recebe como seus convidados e os eleva em posição.

Primeiro tipo de mérito: as seis virtudes, que são conhecimento, humanidade, sabedoria, justiça, fidelidade para com o príncipe, a união.

Segundo tipo de mérito: as seis ações louváveis, que são piedade filial, afeição entre irmãos, amizade para com os pais dos nove graus, a boas relações com os aliados do lado da mãe e da esposa, fidelidade aos amigos, caridade.

Terceiro tipo de mérito: os seis tipos de ciências, que são os ritos das cerimônias, a música, a arte de atirar flechas, a arte de dirigir uma carruagem, a escrita, a aritmética.

*

Pelas oito punições atribuídas aos chefes dos distritos do interior, examina os homens do povo.

— Primeira punição: por falta de piedade filial.

— Segunda punição: pela falta de amizade para com os pais dos nove graus.

—Terceira punição: por falta de boas relações com os aliados do lado da mãe e da esposa.

— Quarto castigo: por falta de respeito para com os superiores.

— Quinto castigo: por deslealdade a amigos.

— Sexto castigo: por falta de caridade.

— Sétimo castigo: por ter proferido falsidades.

— Oitavo castigo: por ter suscitado problemas entre o povo.

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Pelos cinco ritos, ele previne os erros do povo e ensina-lhes o meio-termo. Pelos seis tipos de música, ele evita excessos das paixões do povo e lhes ensina a harmonia.

Em geral, se houver pessoas do povo que não estejam de acordo com o ensino oficial e que tenham casos criminais ou contenciosos, ele ouve e julga esses casos em conjunto com os funcionários da administração territorial. Se houver pessoas sujeitas à punição criminal, elas são encaminhadas aos prebostes de justiça.

Quando alguém sacrifica aos cinco soberanos do céu, oferece bois sem mancha; apresenta as peças cortadas. Quando alguém sacrifica aos antigos príncipes do império, ele faz o mesmo.

Se um grande visitante vem ao tribunal, ele manda no campo preparar as estradas, fazer as provisões.

Quando há um grande serviço fúnebre, ele se coloca à frente da multidão dos seis distritos internos. Ele reúne os seis cordões da carruagem fúnebre e dirige a ordem de seus movimentos.

Quando há uma grande reunião do exército, uma grande caçada, ele convoca os homens do povo com a bandeira do chefe do exército, e ele tem o comando superior das levas.

Se há no reino um grande alvo de alarme, então ele convoca o povo à porta do soberano. Ordena que quem não tiver uma tabuinha marcada com o selo oficial não possa circular no império.

Se houver uma grande fome, uma grande epidemia, então ele ordena que nos reinos e principados se movimente o povo e circulem os produtos vendáveis. Ele ordena que as proibições sejam suspensas, que os serviços penosos sejam moderados, que os impostos sejam reduzidos, que as penas sejam amenizadas.

No final do ano, ordena a todos os encarregados do ensino oficial que regularizem a sua gestão e apresentem a prestação de contas.

No início do ano regular, dirige suas recomendações aos oficiais encarregados da educação oficial e lhes diz:

“Que cada um de vocês una todas as suas funções; que cada um de vocês melhore seu serviço, para obedecer às ordens do Imperador. O governo tem punições regulares para aqueles que não são regulares”.

 


 Grande Tesoureiro

 

Ele é responsável por distinguir os nove tributos, os nove impostos, as nove profissões ou tipos de trabalho, a fim de receber a entrega dos materiais e valores preciosos, que deles provêm. Ele distribui os materiais preciosos de primeira classe, na porta onde é recebido o que deve ser preservado. Ele distribui os materiais preciosos de segunda classe, na porta onde se recebe o que deve ser usado.

Todos os funcionários ligados à administração superior ou aos apanágios e domínios atribuídos, bem como os responsáveis pelo trabalho oficial, recebem os objetos e materiais de valor que utilizam.

Ele geralmente aloca esses materiais e objetos de valor, de acordo com regulamentos e proporções.

A Taxa de Barreiras e Mercados é atribuída ao serviço de alimentação e vestuário do Imperador.

A taxa do centro do reino ou da capital é atribuída à recepção de altos dignitários que visitam o imperador.

O imposto dos quatro subúrbios é destinado ao fornecimento de cereais e forragem.

O imposto para propriedades chamado Jiashao é destinado a distribuições de varejo.

O imposto sobre a terra imperial (Tian) é destinado às despesas com mão de obra mecânica.

O imposto das dependências do reino imperial, chamado Xian, é destinado à distribuição de tecidos preciosos.

A taxa dos apanágios do reino imperial, chamada Dou, é destinada a sacrifícios.

O imposto da montanha e do lago é destinado às cerimônias fúnebres.

O imposto sobre sedas excedentes e outros objetos preciosos é destinado a presentes de cortesia.

Em geral, os tributos dos principados feudais são destinados ao serviço de consolações.

Em geral, os tributos de toda a população são utilizados para encher os tesouros e depósitos imperiais.

Em geral, o excedente dos tributos e impostos de acordo com as proporções regulamentadas é utilizado para as despesas de prazer e aprovação.

Em geral, recebe e classifica materiais úteis, provenientes de impostos. No final do ano, ele pega as entradas e saídas de materiais preciosos de todos os tipos e faz a conta geral.


Administrador interior

 

É responsável por manter em ordem o registro dos empregados e a planta dos apartamentos, e utiliza-os para governar o interior do soberano ou do palácio reservado.

Regula as rações alimentares; ele distingue a condição das pessoas para acomodá-las adequadamente.

Ele ensina os seis pavilhões os ritos das mulheres.

Ele ensina os ritos das mulheres para as nove mulheres do segundo posto.

Ele ensina a regulamentação do trabalho das mulheres pelas nove tropas de concubinas imperiais. Ele ordena que cada tropa obedeça ao seu líder, para fazer os dois tipos de trabalhos.

Ele regula suas roupas. Restringe o luxo de seu adorno. Ele examina suas obras.

Quando a imperatriz faz a libação e a oferta em um grande sacrifício, ele serve como seu assistente. Ele também a ajuda, quando ela leva o vaso consagrado adornado com pedras preciosas.

Regula os trajes e as posições da Imperatriz nas diversas cerimônias. Ele a ensina as formas especiais do rito que ela deve executar, a música que ela deve seguir.

Ele auxilia no serviço realizado pelas nove mulheres nas cerimônias.

Sempre que há oferenda de libações e apresentação do vaso consagrado, adornado com joias, para um visitante estrangeiro, ele auxilia no cumprimento dessas formalidades.

Regula o cerimonial relativo às pessoas que visitam a Imperatriz.

Em todas as cerimônias fúnebres, ajuda a Imperatriz a dirigir as mulheres tituladas, tanto de fora como de dentro. Ele regula seus trajes e suas posições.

Em geral, quando se estabelece um reino, ajuda a imperatriz a estabelecer o mercado. Debaixo sua direção, ele coloca os pavilhões, regula o traçado geral, fixa os grupos de lojas, determina os objetos preciosos e vendáveis que aí serão depositados. Ele ordenou que os padrões de pesos e medidas, as dimensões dos tecidos em largura e comprimento, saíssem dos armazéns imperiais; ele consagra o novo mercado por um sacrifício oferecido de acordo com os ritos das mulheres.

Em plena primavera, ele convida a Imperatriz a se colocar à frente das mulheres tituladas, tanto dentro como fora. Exorta-o a iniciar a educação dos bichos-da-seda nos subúrbios do norte, para fazer as roupas dos sacrifícios.

Ao final do ano, ele contabiliza o total de rações consumidas pelos moradores do interior. Examina o produto de seu trabalho.

Ele ajuda a Imperatriz a receber as obras que lhe são apresentadas. Ele compara as peças de grande ou pequena adequação a elas, bem como a grosseria ou perfeição da obra. De acordo com esse exame, ele recompensa e pune.

Faz a contagem total dos materiais úteis destinados às pessoas dos pavilhões interiores.

No início do ano regular, ele também distribui suas rações de alimentos, ele reúne os produtos de seu trabalho.

Reforça as proibições e prescrições consagradas nos pavilhões do norte que estão sob o domínio do imperador. Ele supervisiona a guarda desses pavilhões.

No início da primavera, ele convida a imperatriz a se colocar à frente do povo anexo aos seis pavilhões, para fazer germinar as sementes das sementes precoces e tardias, para apresentá-las ao imperador.